0 Saiba mais sobre: Gene Kelly

Poucas pessoas sabem, mas um dos maiores atores e diretores dos grandes musicais já produzidos é Gene Kelly, ator pelo qual sorriso sou completamente apaixonada! Vejamos a filmografia e algumas atuações de Kelly:



Cinema  - Ator
1994 -  Era uma vez em Hollywood 3 (That's entertainment! III)
1993 - The Young Girls Turn 25 (documentário)
1989 -  Action U.S.A.
1986 -  Pecado original (Sins)
1985 -  North and south
1985 - Quando Hollywood dança (That's dancing! - narrador e produtor executivo)
1981 - Reporters (documentário)
1980 - Xanadu (Xanadu)
1977 - Viva Knievel! (Viva Knievell)
1976 - Isto também era Hollywood (That's entertainment, Part 2)
1975 - The Lion Roars Again (pequena aparição)
1974 - Era uma vez em Hollywood (That's entertainment!)
1974 - Just One More Time (pequena aparição)
1973 - 40 quilates (40 carats)
1967 - Jack and the beanstalk (TV)
1967 - Duas garotas românticas (Les demoiselles de Rochefort)
1964 - A senhora e seus maridos (What a way to go! - também coreógrafo)
1960 - O vento será tua herança (Inherit the wind)
1960 - Adorável pecadora (Let's make love)
1958 - Something for the girls
1958 - Até o último alento (Marjorie morningstar)
1957 - Les girls (Les girls)
1957 - Todos a Paris (Happy road, The)
1956 - The Magic lamp  (voz)
1956 - Convite a dança (Invitation to the dance - também coreógrafo)
1955 - Motion Picture Theatre Celebration (pequena aparição)
1955 - Dançando nas nuvens (It's always fair weather -também coreógrafo)
1954 - Bem no meu coração (Deep in my heart)
1954 - Crest of the wave
1954 - A lenda dos beijos perdidos (Brigadoon - também coreógrafo)
1952 - Council of Europe (pequena aparição - narrador)
1952 - O diabo, a mulher e a carne (Devil makes three, The)
1952 - O melhor é casar (Love is better than ever)
1952  - Cantando na Chuva (Singin'in the Rain - também coreógrafo)
1951  - No palco da vida (It's a big country)
1951 - Sinfonia de Paris (An american in Paris)
1950 - Casa, comida e carinho (Summer stock)
1950 - A mão negra (Black hand)
1949 - Um dia em Nova York (On the town)
1949 - A bela ditadora (Take me out to the ball game - também coreógrafo)
1948 - Minha vida é uma canção (Words and music)
1948 - Os 3 mosqueteiros (Three musketeers, The)
1948 - O pirata (The Pirate  - também coreógrafo)
1947 - Vida à larga (Living in a big way)
1946 - Ziegfeld follies (Ziegfeld follies)
1945 - Marujos do Amor (Anchors Aweigh - também coreógrafo)
1944 - Férias de Natal (Christmas Holiday)
1944 - Modelos   (Cover Girl)
1943 - A cruz de Lorena (Cross of Lorraine, The)
1943 - A filha do comandante (Thousands cheer)
1943 - Du Barry Era um Pedaço (Du Barry Was a Lady)
1943 - O piloto nº 5 (Pilot #5)
1942 -  mi (For me and my gal)

                        
Cinema - Diretor
1949 - Um dia em nova Iorque (On the Town - com Stanley Donen)
1951 - Sinfonia de Paris (An American in Paris - diretor da sequência introdutória)
1952 - Cantando na Chuva (Singin' in the Rain -com Stanley Donen)
1955 - Dançando nas nuvens (It's Always Fair Weathe - com Stanley Donen)
1956 - Convite a Dança ( Invitation to the Dance)
1957 - Todos a Paris (The Happy Road - também produtor)
1958 - The Tunnel of Love
1962 - Gigo
1967 - A Guide for the Married Man
1969 - Hello, Dolly!
1970 - The Cheyenne Social Club (também produtor)
1976 - That's Entertainment, Part II (diretor de algumas sequências)

Teatro - Ator

Leave It to Me (1938) - One for the Money (1939) - The Time of Your Life (1939) - The Time of Your Life (1940 - segunda temporada - também coreógrafo) - Pal Joey (1940).

Gene Kelly além de diretor e ator é ainda coreógrafo

Teatro - bastidores
Best Foot Forward (1941 - coreógrafo), Flower Drum Song (1958 - diretor), Coquelico (1979 - produtor)

Televisão
Going My Way (1962-1963), Gene Kelly: New York, Boston (1966), Jack and the Beanstalk (1967 - também diretor), The Funny Side (1971 - show cancelado em 4 meses), Gene Kelly: An American in Pasadena (1978), North and South (1985 - minissérie), Sins (1986 - minissérie).

Mais Curiosidades:
  • 40 quilates (nome do blog) é de um filme de Gene Kelly chamado 40 Carats de 1973;
  • Sua primeira aparição foi na Broadway na peça Leave It To Me;
  • Depois de Cantando na Chuva, Kelly passou dezoito meses na Europa onde dirigiu o filme Convite à Dança;
  • De volta aos Estados Unidos depois de sua estadia na Europa, realizou vários filmes bem sucedidos e participou de diversos programas de televisão;
  • No início dos anos 80, a carreira de Gene Kelly encontrou em crise. Apesar disto, ele fora premiado por toda sua obra na Associação Americana do Filme em 1985;
  • Participou de Isto é Hollywood - parte 3, relembrando a Era de Ouro do cinema;
  • Gene Kelly casou-se três vezes! Sua primeira esposa foi Betsy Blair, com quem teve um filho, Kerry. E casou-se pela segunda vez, com Jeanne Coyne, mãe de seus filhos Bridget e Tim. A última esposa de Gene foi Patrícia Ward, que foi sua parceira até seus últimos dias de vida. Kelly morreu de derrame, aos 83 anos.

                                     uma das cenas mais inesquecíveis de Gene Kelly, em Cantando na Chuva




2 Charada

Charada (Charede), 1963, Universal Pictures, suspense/ comédia romântica


No melhor estilo "hithcockiano", Charada é uma mistura de suspense, comédia e romance (assim como o trailer sugere). Regina (Audrey Hepburn) está infeliz com seu casamento e ao voltar de uma viagem descobre que seu marido morrera de um modo bastante assustador – fora jogado de um trem, vestindo pijama. Antes de morrer, seu marido havia vendido tudo o que possuíam em um leilão, fugindo de Paris com 250 mil dólares como o diabo foge da cruz. O que mais intrigava a polícia além do modo como Sr. Lampert fora assassinado é que o dinheiro com o qual ele fugia, não estava mais com ele. A vida de Reggie vira um caos, pois todos (incluindo a polícia) passam a acreditar que o dinheiro estaria com a viúva. Três misteriosos homens passam a persegui-la com sede de vingança e estes irão procurar o dinheiro a todo custo. Surge então Peter Joshua (Cary Grant), um  amigo que a viúva fez na sua última viagem e finalmente alguém para se confiar de verdade (ou não) neste turbilhão de mentiras e traições.

A dupla de protagonistas não poderia ser melhor: o irresistível Cary Grant está no seu auge de maturidade e foi o terceiro último filme de sua carreira e Audrey Hepburn está radiante como nunca, numa fase de amadurecimento e beleza incríveis. Logo, a química dos dois é “quase perfeita” devido a diferença de idade entre os dois. Entretanto, para alguns os amantes do cinema, Cary Grant se comparado a todos os homens mais velhos com que Audrey Hepburn contracenou apenas ele estava compatível com a sensualidade e humor.

"Como você faz pra barbear aqui?" - uma das formas de Reggie de se esquivar das perguntas de Peter
Givenchy assina todas as roupas de Audrey em Charada     
                                                                          
Um dos pontos que fazem Charada ser um clássico quase que obrigatório na cabeceira para quem é fã desse gênero, é que o desfecho é surpreendente. Mesmo sem ser um gênero que este diretor tinha costume de dirigir, é magnífico como Stanley Donen consegue fazer tantas reviravoltas em um só filme e não perder a curiosidade do espectador, deixando até os últimos segundos de filme aquele suspense sobre o que vai acontecer. Não dá para esquecer a clássica música feita por Mancini, Charede que é belíssima e eternizou o filme.
Grant interpreta todos seus papéis ( Peter/Alex/Adam/Brian) com muito humor

.
Premiações e Indicações:
Oscar 1964  - Indicado na categoria de Melhor Canção Original (Charade).
Globo de Ouro 1964 - Indicado nas categorias de Melhor Ator - Comédia / Musical (Cary Grant) e Melhor Atriz - Comédia / Musical (Audrey Hepburn).
BAFTA 1965 - Venceu na categoria de Melhor Atriz Britânica (Audrey Hepburn).
- Indicado na categoria de Melhor Ator Estrangeiro (Cary Grant).
Prêmio Edgar 1964 (Edgar Allan Poe Awards, EUA) - Venceu na categoria de Melhor Filme.

                                                       trailer de Charada, 1963, em alta definição
                                          
Direção: Stanley Donen
Roteiro: Peter Stone
Produção: Stanley Donen
Elenco:
Cary Grant - Peter Joshua
Audrey Hepburn - Regina Lampert
Walter Matthau - H. Bartholemew
James Coburn - Tex Panthollow
George Kennedy - Herman Scobie
Dominique Minot  - Sylvie Gaudel
Ned Glass - Leopold W. Gideon
Jacques Marin - Insp. Edouard Grandpierre
Paul Bonifas - Sr. Felix, colecionador de selos
Thomas Chelimsky – a criança Jean-Louis

Música Original: Henry Mancini
Fotografia: Charles Lang
Edição: Jim Clark
Direção de Arte: Jean d'Eaubonne
Figurino: Hubert de Givenchy
Maquiagem:   Alberto de Rossi, John O'Gorman
Efeitos Sonoros: Bob Jones, Jacques Carrère, Allan Morrison
Efeitos Especiais: Wally Armitage
Áudio: Inglês/Francês
Legendas: Português (embutidas)
Duração: 113 min
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos por contém cenas de violência


                     Cena chave de Charada com Audrey Hepburn e Walter Matthau
                            

Curiosidades
- Sete estúdios recusaram o roteiro original de Charada. O roteirista Peter Stone decidiu transformá-lo em um livro, que posteriormente foi adaptado pelo próprio Stone para o formato de roteiro. Neste novo estágio todos os estúdios que haviam recusado o roteiro original estavam interessados em produzir o filme;
- Warren Beatty e Natalie Wood estiveram cotados para protagonizar Charada;
- Este é o 2º de 3 filmes em que o diretor Stanley Donen e a atriz Audrey Hepburn trabalharam juntos. Os demais foram Cinderela em Paris (1957) e Um Caminho para Dois (1967);
- O personagem Peter Joshua ganhou este nome em homenagem aos dois filhos do diretor Stanley Donen, que se chamavam Peter e Joshua;
- Cary Grant estava incomodado ao interpretar um personagem que se envolvia romanticamente com uma mulher que tinha idade para ser sua filha. Por causa disto Grant fez questão de que o roteiro deixasse claro de que era Regina quem seguia seu personagem, e não o contrário;
- De acordo com Audrey Hepburn, a cena em que sua personagem derruba sorvete na roupa do personagem de Cary Grant foi inspirada em um fato verídico, em que ela derrubou sorvete no ator durante um jantar;
- O homem que aparece conversando sobre um jogo de pôquer no elevador da embaixada é o roteirista Peter Stone, sendo que sua voz é a do diretor Stanley Donen;
- Refilmado como O Segredo de Charlie (2002);
- O orçamento de Charada foi de US$ 4 milhões.




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